Nascido de uma família nobre e cristã, a 1º de novembro de 1822, em Wojutym – Polônia, filho de Eva e Geraldo Felinski.
Educado em ambiente religioso, onde aprendeu desde a infância o verdadeiro amor a Deus, à Virgem Maria, ao próximo e à Pátria. Sua adolescência foi marcada pela dor e sofrimento. Perdeu seu pai aos onze anos e, aos dezesseis, sua mãe foi exilada para a sibéria. Estudou na Universidade de Moscou e em Paris, na sorbone, tornando-se professor de Matemática.
Lutou em defesa da Pátria, onde experimentou a dor da derrota e também sentiu profundamente a morte de seu grande amigo e companheiro de luta, o poeta Júlio Slowacki.
Após essas experiências dolorosas, refletiu sobre sua vida até aquele momento e decidiu entrar no Seminário e, em 1855, na cidade de Petersburgo – Rússia, foi ordenado sacerdote.
Em 1857, observando o sofrimento das crianças e idosos abandonados de Petersburgo, iniciou a fundação da Congregação das Irmãs da Sagrada Família.
Em 1862 foi nomeado Arcebispo de Varsóvia – Polônia, na qual desenvolveu suas atividades pastorais com coragem no serviço de Deus. Mas, por não compactuar com o governo russo e por defender os direitos do povo e da Igreja, foi preso e levado para o exílio na Sibéria – Rússia, onde permaneceu 20 anos exilado. Durante o período de exílio, viveu em profunda sintonia com Deus e exerceu suas atividades de pastor ajudando aos irmãos necessitados, sem esquecer da Congregação que fundara.
Quando regressou do exílio, fixou residência em Dzwiniaczka – Galícia, dedicando todo o seu tempo e suas forças à Igreja, à Congregação que fundara e à Nação. Zelou pela cultura do povo, organizou o ensino elementar nas Escolas e Orfanatos e dirigiu a catequese com o máximo de amor até os últimos dias de sua vida.
Faleceu na cidade de Cracóvia – Polônia, a 17 de setembro de 1895, aclamado por todos, como “Homem Santo”.
No dia 22 de agosto de 2002, na cidade de Cracóvia – Polônia, pelas palavras do Papa João Paulo II, a Igreja reconheceu a samtidade de Zygmunt Felinski, colocando-o entre os Bem Aventurados.
Foi Canonizado no dia 11 de outubro de 2009.
Ele dizia: “A fé nos ensina que somente será glorificado com Cristo aquele que admite ser crucificado com Ele na Terra”.
Antes de falecer abençoou os seus dizendo: “Abençoo-vos para o trabalho interior; para a construção do Reino de Deus em vossas almas, para levardes a cruz em espírito de penitência e em espírito de espontâneo sacrifício a exemplo de Vosso Mestre, Esposo e Senhor.” (Bênção do Fundador)
“Há pessoas semelhantes a estrelas, as quais não vemos, entretanto, aproveitamos da sua luz”. (Zygmunt Felinski)