Quarta-feira da XV Semana do Tempo Comum
Evangelho – Mateus 11,25-27
O Evangelho de hoje nos traz uma pequena, singela mas profunda oração que Jesus dirige ao Pai. Ele louva ao Pai, Senhor do céu e da terra, porque Ele não revelou certas coisas aos sábios e entendidos, as escondeu deles e preferiu as revelar aos pequeninos. Que bela forma de compreender a vontade do Pai. Que belas palavras de oração.
Deus sempre escolheu os pequenos. Em toda a história da revelação, vemos um Deus que se manifesta na vida dos pobres, dos marginalizados, dos fracos, dos pequenos. Ele é especialista em confundir os fortes. Sempre quis chamar, se revelar aos menores de todos, para fazê-los grandes. De fracos, torná-los fortes! Essa é a especialidade de nosso Deus. Porque quer nos ensinar que o Grande deve ser Ele. O forte é Ele! O Entendido e mais sábio é Ele não nós. E para conhecer seus desígnios e sua vontade, precisamos nos despir de nossa prepotência, arrogância, estultícia, vaidades, etc; senão, não caberá lugar para Ele agir, para Ele fazer sua obra em nós!
O que foi considerado por Jesus o maior nesta terra, João Batista, exclamou assim: “vai vir um maior do que eu , que não sou digno nem de desatar as correias de suas sandálias“. Aquela que é considerada a maior entre todas as mulheres, exclamou assim: “O poderoso fez em mim maravilhas. O Poderoso olhou para a pequenez de sua serva“. Aqui estão alguns exemplos à quem Deus se revela e considera grandes. São grandes porque Deus é grande neles! Fizeram-se pequenos para que Deus aparecesse neles. “Convém sempre que Ele cresça e eu diminua”, dizia João Batista.
Peçamos hoje a graça da humildade, da simplicidade, da pobreza, da pequenez. Como Santa Terezinha, desejemos ser bolinhas, brinquedinhos nas mãos de Deus, para que Ele seja tudo em nós, e faça realizar sua vontade em nossas vidas!
Deus te abençoe sempre!
Padre Joaquim Regis Filho
Pároco da Paróquia São Domingos de Gusmão em São Domingos – GO