Clero diocesano de Formosa se encontraram em retiro espiritual
Dos dias 07 a 11 de março de 2022, o clero de Formosa, juntamente com Dom Adair José Guimarães, pastor desta Igreja particular, participaram do Retiro Anual do Clero no Mosteiro Santa Cruz em Anápolis-GO.
O pregador do retiro deste ano foi Dom André Vital Félix da Silva, SCJ, bispo da diocese de Limoeiro do Norte-CE. (Foto)
André Vital Félix da Silva foi nomeado 6º bispo de Limoeiro do Norte pelo Papa Francisco, em 10 de maio de 2017.
Recebeu a ordenação episcopal no dia 08 de julho de 2017, no Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora de Fátima, em Recife, das mãos do Bispo de Neuquén (Argentina) Dom Virginio Bressanelli, SCI, do arcebispo de Olinda e Recife Dom Fernando Saburido, OSB, e do arcebispo metropolitano da Paraíba Dom Frei Manuel Delson Pedreira da Cruz, OFM.
Lema: Com os olhos fixos em Jesus, tirado da Carta aos Hebreus (12,2) como inspiração para o ministério do bispo Dom André Vital, cujos olhos devem estar sempre voltados e fixados no Supremo e Bom Pastor, Jesus Cristo. Em latim, “Aspicientes in Iesum”. (clique aqui para a fonte)
O Retiro Anual do Clero é uma oportunidade para um contínuo crescimento espiritual dos presbíteros e também para reforçar a unidade com seu bispo.
O que diz o Código do Direito Canônico
Cân. 276 —
§ 1. Os clérigos estão obrigados, por motivo peculiar, a tender à santidade na sua vida, uma vez que, consagrados a Deus por novo título na recepção da ordem, são os dispensadores dos mistérios de Deus para o serviço do Seu povo.
§ 2. Para poderem adquirir esta perfeição:
4.° igualmente têm a obrigação de participar nos exercícios espirituais, segundo as prescrições do direito particular;
O que diz o Diretório para o Ministério e a Vida dos Presbíteros
Capítulo II – ESPIRITUALIDADE SACERDOTAL
Estar com Cristo na Oração 38. Primado da vida espiritual O sacerdote foi, por assim dizer, « concebido » na longa oração durante a qual o Senhor Jesus pediu ao Pai pelos seus apóstolos e, por todos aqueles que no decurso dos séculos iriam participar da sua missão (cf. Lc 6, 12; cf Jo 17, 15-20). A mesma oração de Jesus no Getsemani (cf Mt 26, 36-44 par.), toda orientada para o sacrifício sacerdotal do Gólgota, manifesta dum modo paradigmático « como o nosso sacerdócio deva ser profundamente vinculado à oração: enraizado na oração ». Nascidos destas orações e chamados a renovar um Sacrifício que é inseparável delas, os presbíteros manterão vivo o seu ministério mediante uma vida espiritual, à qual darão absoluta preeminência, evitando esquecê-la por causa das diversas atividades. Precisamente para poder realizar frutuosamente o ministério pastoral, o sacerdote tem necessidade de entrar numa particular e profunda sintonia com Cristo bom Pastor, o qual permanece sempre o único protagonista principal de toda a ação pastoral. 39. Instrumentos da vida espiritual Tal vida espiritual deve ser encarnada na existência de cada presbítero mediante a liturgia, a oração pessoal, o estilo de vida e a prática das virtudes cristãs que contribuem para a fecundidade da ação ministerial. A própria conformação a Cristo exige, por assim dizer, o respirar um clima de amizade e de encontro pessoal com o Senhor Jesus e de serviço à Igreja, seu Corpo, que o sacerdote demonstrará de amar mediante o cumprimento fiel e incansável dos deveres do ministério pastoral. É necessário, portanto, que o presbítero programe a sua vida de oração de maneira a incluir: a celebração eucarística quotidiana, com adequada preparação e ação de graças; a confissão frequente e a direção espiritual já praticada no seminário; a celebração íntegra e fervorosa da liturgia das horas, à qual é quotidianamente obrigado; O exame de consciência; a oração mental propriamente dita; a lectio divina; os momentos prolongados de silêncio e de colóquio, sobretudo nos Exercícios e retiros Espirituais periódicos; as preciosas expressões da devoção mariana como o Rosário; a « Via Sacra » e os outros pios exercícios; a frutuosa leitura hagiográfica. O cuidado da vida espiritual deve ser considerado pelo sacerdote como um dever que infunde alegria e ainda como um direito dos fiéis que procuram nele, consciente ou inconscientemente, o homem de Deus, o conselheiro, o mediador de paz, o amigo fiel e prudente, o guia seguro em quem as pessoas confiam nos momentos duros da vida para encontrar conforto e segurança. |
Conclamamos a todos da Diocese de Formosa que se unam em oração com o nosso clero diocesano, para que possamos vivenciar uma profunda e santa quaresma.
São João Maria Vianney, rogai por nós!
Amém!