Sexta-feira da XXII Semana do Tempo Comum
Evangelho – Lucas 5,33-39
O melhor para nossa alma.
Neste mês dedicado a Palavra de Deus somos convidados a buscar o melhor. O melhor carro, emprego, a melhor música e, sobretudo, a melhor comida, a mais suculenta e deliciosa para alimentar nosso corpo. Mas o melhor para a nossa alma passa longe de ser estas coisas. O melhor para nós e para nossa alma é que façamos jejuns.
Tenhamos um coração sensível para resgatar este grande bem que fazemos à nossa alma. O jejum nos ajuda a aproximar de Deus. “Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo?” (Isaías 58,6).
Segundo a “Comunidade Católica Canção Nova”, Para acolher e viver o amor de Deus, o coração precisa estar limpo e livre. É esse o papel que Santo Agostinho atribui ao jejum: “O vazio precisa ficar cheio. Você conseguirá se encher de bens se esvaziar-se do mal. Suponha que Deus queira enchê-lo de mel. Se você estiver cheio de vinagre, onde ficará o mel?”.
Recebemos as bênçãos de Deus quando a Ele clamamos e suplicamos na confiança de filhos que busca mudar de vida: “Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto” (Joel 2,12).
O jejum vai muito além de ficar sem comer. Na verdade, algumas pessoas deixam de comer e pensam que estão sendo melhores que os outros por estar jejuando. Nada disso! O jejum necessita de um coração despojado ao bem, a concórdia e a bondade para se alcançar as graças de Deus: “Por isso jejuamos e suplicamos essa bênção ao nosso Deus, e ele nos atendeu” (Esdras 8,23). Diante do Senhor nosso jejum tem seu verdadeiro sentido, um significado espiritual, por fim.
Pe. Joacir S. d’Abadia
Pároco da Paróquia São José e Adm. da Paróquia Santa Luzia
Formosa-GO
