Terça-feira da 6ª Semana da Páscoa
Evangelho – João 16,5-11
Muito facilmente os seres humanos se tornam escravos dos bens temporais. Muitas são as pessoas presas afetivamente umas às outras. O dinheiro faz do homem escravo de si mesmo. Tudo isso numa busca desenfreada pelo prazer. Quanto mais se tem, mais se quer. Tudo isso, de tal modo, que o ser humano acaba por aniquilar-se a si mesmo.
Na primeira leitura, Paulo e Silas estão presos. Não, porém, presos afetivamente aos bens temporais, ou mesmo ao prazer. Estão presos pela Verdade: Jesus Cristo. Eles experimentaram o poder da Palavra Encarnada: Jesus Cristo, por isso, estão dispostos a morrer pelo nome de Jesus. Deus, o Pai, não os abandona na prisão, mas miraculosamente os liberta. O guarda, diante de tão sublime sinal, deseja seguir esse Jesus que nos liberta de nossas prisões existências. Paulo ensina: “acredite”.
No Evangelho, Jesus é o enviado do Pai. Aquele que envia o Defensor: “O Espírito Santo”. Ele é o nosso advogado quando estamos presos em nossos pecados. Ele nos liberta de nós mesmos. Abre-nos as portas da Eternidade. Ele possibilita que Jesus nasça em nossas almas. Ele nos traz uma alegria que existe para além de toda perspectiva humana.
Nossa senhora para que o Espírito Santo habite em nós. O salmo diz que Deus estende o seu braço e nos ajuda. Santo Irineu dizia que Jesus e o Espírito era os dois “braços” do Pai. Que nós sejamos conduzidos por esses braços rumo à eternidade.
Padre Kennedy dos Santos Ferreira
Pároco da Paróquia Santa Luzia
Formosa-GO
Leituras: At 16,22-34 / Sl 137 (138)
Evangelho: Jo 16,5-11